A Academia Sergipana de Engenharia Civil (ASEC) é um espaço digital para divulgação de conhecimentos profissionais, pesquisas científicas e tecnológicas, debates. Enfim, cognições e habilidades pertinentes ao exercício profissional nas diversas especialidades da nossa profissão.
Nas nossas normas ABNT, o conceito de VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS acaba com o início da corrosão (despassivação). Lá, na Austrália, são mais bonzinhos, admitem até um tempo posterior razoável de propagação da corrosão.
No nosso país, o panorama jurídico do conceito de VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS simpatiza com a doutrina da Teoria de Vida Útil dos Bens Duráveis.
Perspectiva: VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS = UM INSTITUTO JURÍDICO (?) Conclusão: monitorar a corrosão é dever de casa na gestão da manutenção.
Prof. Dr. Carlos Henrique de Carvalho – Disciplina Patologia das Construções/Eng. Civil/IFS
FORAM ABERTOS TODOS OS BLOCOS E APENAS EM UM DELES A REAÇÃO ESTAVA FORTEMENTE PRESENTE. NA ANAMNESE DOS PROJETOS E CONTROLES DE QUALIDADE IDENTIFICAMOS A ORÍGEM DO AGREGADO GRAÚDO UTILIZADO. OS ENSAIOS DE EXPANSÃO COM CORPOS DE PROVA EXTRAÍDOS CONFIRMARAM O NEXO CAUSAL RAA, FACE VALORES MUITO ELEVADOS. HISTÓRICO DA ANÁLISE DO POSSÍVEL USO DESTE AGREGADO EM OBRAS DE AMPLIAÇÃO DE PONTES EM SERGIPE RATIFICARAM MAIS AINDA O RESULTADO.
Norma Europeia EN 1504 Considerações Preliminares da apresentação Prof. Eng. Civil Carlos Henrique de Carvalho
•No Brasil ainda não dispomos adequadamente de normas técnicas relativas aos sistemas de Recuperação e Proteção de Estruturas de Concreto;
•Também, ainda, não dispomos de normas para os projetos de recuperação e reforço de estruturas, muito embora as teorias normativas existentes apresentem condições de conceber soluções, porém, existe uma enorme experiência acumulada de soluções mais adequadas, técnicas/econômicas, nas normas europeias existentes há muitos anos, inclusive nos aspectos de segurança aos novos usos;
•Nossos trabalhos de recuperações, reforços, retrofits de obras idosas etc. seguem o ânimo competente do projetista estrutural convencional que conhece bastante as propriedades mecânicas e térmicas dos concretos novos, mas pouco conhece das propriedades químicas, eletroquímicas etc., enfim, da ciência e engenharia dos materiais, particularmente, da engenharia de corrosão, sempre presente nas obras geriátricas e um dos maiores vilões da nova vida útil a ser juridicamente demandada;
Autor: Prof. Dr. Eng. Civil CARLOS HENRIQUE DE CARVALHO
Julguei pertinente apresentar, inicialmente, conceitos da área médica que nos inspiram na Engenharia Civil. Assim como PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES, a GERIATRIA seria um deles, evidentemente, aplicado somente às obras consideradas idosas.
A GERIATRIA é o ramo da Medicina encarregado de estudar, tratar doenças e condições que estão relacionadas diretamente ao envelhecimento. É uma especialidade médica que se integra à GERONTOLOGIA, campo científico e profissional que se dedica às questões multidimensionais do envelhecimento e da velhice.
A GERONTOLOGIA trata da ciência do envelhecimento em diversos aspectos interdisciplinares inclusive político-sociais, enquanto a GERIATRIA se limita ao estudo médico das doenças da velhice e seus tratamentos.
A GERONTOLOGIA está para a ciência PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES, assim como a GERIATRIA está para a prática das Manifestações Patológicas construtivas.
Em suma, GERIATRA é o médico que se especializa no cuidado das pessoas idosas.
Quais as justificativas para parodiar esses conceitos para nossa Engenharia Civil?